Dia 8 de dezembro iniciei um poema de limpeza para uma sala do Phosphorus. uma sala sem saída. Uma sala que para chegar é preciso descer uma escada espiral. uma sala-porão que não dá em lugar algum, senão na própria sala. uma sala onde se encontram duas arquiteturas distintas, unidas por uma escada espiral. embaixo do Phosphorus funciona um estacionamento. há uma porta nesta sala que daria no estacionamento. esta porta permanece sempre fechada. ninguém tem a chave, nem o estacionamento, nem o Phosphorus. uma porta fechada. um espaço arquitetônico sem vazão. um buraco na casa. para onde tudo escorre e ali se acumula. não vaza. através da presença do dourado e da luz, possibilitar um fluxo luminoso de limpeza arquitetônica. um convite ao convívio nesta sala.

[ Um poema em progresso, em diálogo ]

para continuar escre-vendo este poema, estou precisando de doações de materiais dourados,
principalmente:

tintas/ spray/ folhas de ouro/ glitter/ purpurina + goma arábica/ tecido/ etc
para cobrir superfícies que não sejam douradas,
mas também podem ser superfícies ou objetos que já sejam dourados

as doações podem ser deixadas no Phosphorus, no alto do buraco

conto com,

para que o poema aconteça

Fagus
para doar
do buraco
phosphorus
fagus